O novo Smart Fortwo CDi cresceu mas continua pequeno, económico e amigo do ambiente. A cidade agradece. O novo Smart Fortwo é melhor que o seu antecessor em quase tudo. Os 20 centímetros que cresceu dão-lhe mais espaço no interior e só raramente penalizam a agilidade citadina. Continua, aliás, a ser aqui que melhor se exprime, como ficou demonstrado durante o ensaio maioritariamente realizado em Lisboa. Já em autoestrada percebemos que a pior aerodinâmica o prejudica face aos concorrentes mais próximos, entre os quais destacamos o trio formado pelo Citroën C1, Peugeot 107 e Toyota Aygo que chamam a si mais de metade das vendas no segmento dos caros mais pequenos . Mas não são apenas as dimensões que salientam a vocação urbana do Fortwo. Igualmente importante é o motor a gasóleo (o mais pequeno do mercado) com um consumo médio de 3,3 litros. É graças a este valor tão reduzido que o Smart Fortwo consegue oferecer uma autonomia “XL”, ao mesmo tempo que reivindica a mais baixa emissão de CO2 (88 g/Km) vencendo os poucos híbridos à venda no mercado. Além de um aliado na cidade, ele é, também, um bom amigo do ambiente. | |||||||||||
Carroçaria Miniatura de carro O aumento do comprimento teve o mérito de melhorar a habitabilidade e a capacidade da mala, que passou de uns limitados 150 litros para os 220 litros mas não melhorou o desempenho do ponto de vista aerodinâmico, uma vez que a superfície frontal resultante de uma altura maior que o normal não favorece o comportamento quando por necessidade temos de utilizar a auto-estrada. Nessas circunstâncias, o Smart alcança os 135 Km/h mas é muito sensível aos ventos laterais, sem que isso comprometa a segurança. Do ponto de vista activo ele não dispensa a ajuda do ESP, que por nunca se desligar marca sempre presença nas situações mais delicadas. Do ponto de vista passivo a célula Tridion continua a assegurar uma excelente protecção dos ocupantes. Além disso, garante uma qualidade de construção invejável, apesar de muitos painéis exteriores serem de plástico. A rigidez estrutural, sendo elevada, contribui, simultaneamente, para uma qualidade real e percepcionada pouco divergentes. Esta é uma das razões do ar robusto do novo Smart, apesar das suas reduzidas dimensões fazerem supor o contrário. Também a acessibilidade é boa, graças às dimensões generosas das duas portas, enquanto o acesso à mala beneficia de uma abertura independente do vidro traseiro em relação à parte inferior da terceira porta que prolonga a plataforma de carga. Só é pena que, para abrirmos esta parte da mala, tenhamos de usar as duas mãos, o que se torna pouco prático. | |||||||||||
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